O protocolo da cloroquina foi motivo de atrito entre Bolsonaro e os últimos dois ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Em menos de um mês, os dois deixaram o governo.
O G1 publicou matéria onde especialistas criticam o novo protocolo de hidroxicloroquina. Infectologistas, biólogos, médicos e outros cientistas foram ouvidos pelo repórter e comentaram a decisão divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (20).
“Nem a cloroquina nem a hidroxicloroquina têm sido efetivas no tratamento da Covid-19 ou nas profilaxias contra a infecção pela doença. (…) Nós temos agora ensaios (clínicos – pesquisas) do Solidarity (iniciativa internacional em busca de tratamentos para a Covid-19) em vários países, nos quais a cloroquina e a hidroxicloroquina estão incluídas. Como OMS, nós recomendamos que, para a Covid-19, essas drogas sejam reservadas para uso dentro desses ensaios.”
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Manchete do Estadão trás o título: Bolsonaro admite que não há comprovação científica de eficácia da cloroquina contra covid-19
Segundo a matéria, o Presidente usou as redes sociais para comentar a aprovação do novo protocolo sobre o uso do medicamento em pacientes com quadro leve.
“Ainda não existe comprovação científica. Mas sendo monitorada e usada no Brasil e no mundo. Contudo, estamos em Guerra: ‘Pior do que ser derrotado é a vergonha de não ter lutado’.Deus abençoe o nosso Brasil!”, escreveu o presidente em redes sociais ao comentar o novo protocolo, divulgado hoje (20) pelo Ministério da Saúde, para a prescrição do remédio.
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Fica a pergunta: Por que recomendar o uso de um medicamento sem comprovação de eficácia científica aos brasileiros?
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