URGENTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE EMITE PROTOCOLO QUE LIBERA O USO EM MASSA DA CLOROQUINA

 
Estudos internacionais não comprovam eficácia do remédio. Documento do governo afirma que não há garantia de cura e que o medicamento pode até levar à morte; nenhuma autoridade assina protocolo.
 
Os pacientes terão que assinar um termo assumindo que o remédio não tem eficácia e que pode até matar.
 
É UM ATENTADO CONTRA A SAÚDE PÚBLICA E À VIDA DOS BRASILEIROS.
 
A mudança no protocolo era um desejo do presidente Jair Bolsonaro, defensor da cloroquina no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus. Não há comprovação científica de que a cloroquina é capaz de curar a Covid-19. Estudos internacionais não encontraram eficácia no remédio e a Sociedade Brasileira de Infectologia não recomenda o uso.
 

O protocolo da cloroquina foi motivo de atrito entre Bolsonaro e os últimos dois ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Em menos de um mês, os dois deixaram o governo.

 

O G1 publicou matéria onde especialistas criticam o novo protocolo de hidroxicloroquina. Infectologistas, biólogos, médicos e outros cientistas foram ouvidos pelo repórter e comentaram a decisão divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (20).

Para Michael Ryan, diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS):

“Nem a cloroquina nem a hidroxicloroquina têm sido efetivas no tratamento da Covid-19 ou nas profilaxias contra a infecção pela doença. (…) Nós temos agora ensaios (clínicos – pesquisas) do Solidarity (iniciativa internacional em busca de tratamentos para a Covid-19) em vários países, nos quais a cloroquina e a hidroxicloroquina estão incluídas. Como OMS, nós recomendamos que, para a Covid-19, essas drogas sejam reservadas para uso dentro desses ensaios.”

Leia:  Matéria completa G1

Manchete do Estadão trás o título: Bolsonaro admite que não há comprovação científica de eficácia da cloroquina contra covid-19

Segundo a matéria, o Presidente usou as redes sociais para comentar a aprovação do novo protocolo sobre o uso do medicamento em pacientes com quadro leve.  

“Ainda não existe comprovação científica. Mas sendo monitorada e usada no Brasil e no mundo. Contudo, estamos em Guerra: ‘Pior do que ser derrotado é a vergonha de não ter lutado’.Deus abençoe o nosso Brasil!”, escreveu o presidente em redes sociais ao comentar o novo protocolo, divulgado hoje (20) pelo Ministério da Saúde, para a prescrição do remédio.

Leia: Matéria Estadão

Fica a pergunta: Por que recomendar o uso de um medicamento sem comprovação de eficácia científica aos brasileiros?

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